..."O burocrata é, no simplismo e também por vezes na justeza dos juízos populares, o homem inútil que se compraz em multiplicar as formalidades, encarecer as pretensões, amortalhar em papéis os interesses, embaraçar os problemas com as dúvidas, atrasar as soluções com os despachos, obscurecer a claridade da justiça em nuvens de textos legais, ouvir mal atento ou desabrido as queixas e as razões do público que são o pão, ou o tempo, ou a fazenda, ou a honra, ou a vida da Nação perante o Estado e a sua justiça; trabalhar pouco, ganhar muito e certo; sem proveito nem utilidade social, parasitariamente, sorver como esponja o produto do suor e do trabalho do povo."...
António de Oliveira Salazar - 5 de Outubro de 1940
Thomas Piketty has written a big book — 577 pages of text; 76 pages of notes; 115 charts, tables, and graphs — that has excited the left worldwide. First published in French in 2013, an English edition was issued last year to wide acclaim and a top position on theNew York Times bestseller list. It has been a long time since a technical treatise on economics has had such a market. An economist can only applaud. And an economic historian can only wax ecstatic.