sábado, 28 de março de 2009

Dicas para encontrar e formular um tema de trabalho

Primeiro, gostaria constatar que uma esquema de "normas" como, por exemplo, "justificativa", "objetivo geral", "objetivo especifico", "metodologia" etc. não fortaleza a criatividade de pesquisa - ao contrário. Pois, nenhum dos grandes pesquisadores da sociologia econômica usou estas "normas".

Aqui uma pequena lista de princípios de pesquisa na área de Sociologia econômica que eu acho útil a seguir.

I. Analise do problema
1. Identifique o problema sócio-econômico
2. Acertar a discrepância entre situação e meta
3. Analisar os fatos (a situação) na luz de um estado ideal (meta)
4. Definir (descrever)
a) o ideal (a meta)
b) a situação (incluindo a sua etiologia)
c) a discrepância
4. Sequência da análise
a) "cortar" o problema em pedaços adequados (mínimo 2, máximo 5-7)
b) acertar as conexões entre as partes ("modelo")
c) analisar as partes com a pergunta em que forma representam causas e soluções de problema
d) analisar a dinâmica do sistema
5. Juntar a análise (sínteses)
6. Avaliar o resultado (certezas, incertezas, fatos certos, pressupostos, manchas brancas)
7. Fazer um resumo (problema, análise, soluções)

II. Um principio metodológico:
Distinguir entre o fenómeno (que aparece no nível social ou macro) e a causa e solução do problema (que reside no nível individual ou micro, ou, simplesmente, na acção humana).

III. Medidas (instrumentos)
Baseado numa teoria de causa(s) e efeito(s), se deriva as medidas adequadas para solucionar um problema ou explicar as causas de um problema. Em analisar os instrumentos (ferramentas) que serem aplicados para a solução se precisa dar em conta que a aplicação de medidas tem custos (matérias e não-matérias, monetárias ou não-monetárias) e que quase qualquer forma da aplicação de medidas e assim qualquer tipo de solução contem consequências não-desejadas ao lado das consequências desejadas.

IV. Estilo de apresentação
Explicar! Explicar! Explicar! Escrever didacticamente, guiar ou leitor, usar exemplos, língua simples mas preciso, uso de conceitos, clara estrutura do trabalho, dos capítulos, dos parágrafos, das sentencias.

V. Princípios para avaliar a qualidade de um trabalho acadêmico
1. Criatividade em encontrar e tratar um problema (inovação científica)
2. Precisão da análise (confiablidade)
3. Contextualização dos resultados (mostrar limitações e lacunas)

Aulas

Na quarta (1. de Abril) não temos aulas, porque tenho banca e palestra em Rio Grande do Sul.
Novo encontro: quarta, 8. de Abril, 14 horas.
Tema: Introdução à sociologia econômica
Texto: www.nesfi.ufsc.br/uploads/arquivos/1152044984_SwedbergTS.pdf

quinta-feira, 26 de março de 2009

Ciência e ética

Participe no debate: http://www.economist.com/debate/overview/141&sa_campaign=debateseries/debate20/ads/house/160

A "bolha da democracia"

Michael S. Rozeff explica porque a democracia cria bolhas:
"... What is this bubble? It is the bubble of constitutional and representative democracies that lack the consent of all of those being governed. It is the bubble of states that promise more and more social gains and cannot deliver upon these promises. It is a bubble of governments that are chain letters and Ponzi schemes. It is a bubble built upon robbing some to pay others.
All of these bubbles must, by the dynamic of their intrinsic nature, come to an end. They all must, by the necessity of facing reality, be deflated. And, in the process, the peoples of the earth will have to come face to face with themselves and will have to fashion new social and political relations.
The constitutional and representative democracies cannot be saved by changing the leadership, because they are based on rules of force that must come to grief. They cannot be changed by voting. No stable economy can be reflated by a central bank, and no stable nation can be reflated by voting in new leaders. Counter-intuitively, the government bubble will burst when more and more people do not vote and withdraw their support from a government based on unworkable and unjust rules of force.
Democracy, as people are now exercising it through majority force throughout the world, is rotten to the core. It is common within these government systems for people to rush to take advantage of anyone else they can, in their greed. Democracy has become one big speculative bubble, as many people have placed bets on an ever-expanding gain for themselves at the expense of others. This cannot go on indefinitely, so it is a bubble that has to burst.
Chain letters must come to an end. Ponzi schemes must unravel. The music must stop and there will not be enough chairs for all to sit on. Speculative bubbles must burst. Governments built upon ever-expanding circles of greed and gain must fail. Trees do not grow to the sky..."
Leia mais: http://www.lewrockwell.com/rozeff/rozeff284.html

quarta-feira, 25 de março de 2009

Link para o livro "Capitalismo, Socialismo e Democracia" de Joseph Schumpeter

texto completo online

Crise fiscal do Estado moderno

Gustavo Patu, em "A Escalada da Carga Tributária":

Como é possível que, em menos de uma década, durante tempos de paz, democracia e em plena hegemonia do pensamento liberal, a carga tributária do Brasil tenha crescido tanto? E por que motivos há tanta resistência à realização de uma reforma tributária no país?

O jornalista Gustavo Patu, coordenador de economia da sucursal da Folha de S.Paulo em Brasília, responde essas questões no livro "A Escalada da Carga Tributária", da Publifolha. O título traça o panorama da história recente dos tributos brasileiros e os motivos que levaram a carga a crescer tanto nas últimas décadas.

Pobres pagam mais e produtos nacionais perdem mercados

Do Plano Real à criação da Super-Receita, Gustavo Patu aborda os planos econômicos, as políticas de governo e os demais fatores que produziram o aumento da carga tributária no país.

O jornalista explica porque todas as propostas de reformas tributárias foram paralisadas. E mostra porque os tributos indiretos produzem uma distorção perversa. "Não são os empresários quem têm mais a reclamar. Nem os ricos. Na tributação sobre o consumo, quanto menor a renda, maior será a parcela tomada. Sabe-se que os pobres brasileiros arcam com um custo desproporcionalmente alto para o financiamento do Estado", explica o jornalista.

"A Escalada da Carga Tributária" mostra ainda os efeitos danosos dessa carga. Os altos impostos fazem com que os produtos nacionais (em especial os mais elaborados) percam mercados no exterior e, ao mesmo tempo, dificultam a compra de máquinas, veículos e equipamentos importados...--

Leia mais

sexta-feira, 20 de março de 2009

A sociologia de dinheiro

-- ... "Money seems to have symbolic power as a social resource," says Vohs. "It enables people to manipulate the social system to give them what they want, regardless of whether they are liked." Put bluntly, it looks as if money is acting as a surrogate friend. Could that explain why some people focus on extrinsic aspirations at the expense of real social relationships?

Psychologists Stephen Lea at the University of Exeter, UK, and Paul Webley at the School of Oriental and African Studies, University of London, have suggested another reason for unhealthy and obsessive attitudes to money. They believe that it acts on our minds rather like an addictive drug, giving it the power to drive some of us to compulsive gambling, overwork or obsessive spending (Behavioral and Brain Sciences, vol 29, p 161). "It is an interesting possibility that all these are manifestations of a broader addiction to money," says Lea. Compulsion appears to be a problem for people with several money-related disorders which are increasingly being identified by psychologists (see "Money problems").

Lea and Webley propose that money, like nicotine or cocaine, can activate the brain's pleasure centres, the neurological pathways that make biologically beneficial activities such as sex feel so rewarding. Of course, money does not physically enter the brain but it might work in a similar way to pornographic text, argue Lea and Webley, which can cause arousal not by giving any biochemical or physiological stimuli, but by acting through the mind and emotions.

Some evidence for the notion of "addiction" to money comes from brain imaging studies. In one experiment, for example, a team led by Samuel McClure, a psychologist at Princeton University, asked volunteers to choose between receiving a voucher for Amazon.com right then, or a higher-value one a few weeks later. Those who chose the instant reward showed brain activity in the areas linked with emotion, especially the limbic system, which is known to be involved in much impulsive behaviour and drug addiction. Those choosing the delayed reward showed activity in areas such as the prefrontal cortex known to be involved in rational planning (Science, vol 306, p 503). --
Leia mais: http://www.newscientist.com/article/mg20127001.200-why-money-messes-with-your-mind.html?page=2

quinta-feira, 19 de março de 2009

SocEc: Recursos em Português

http://www.googlesyndicatedsearch.com/u/ufsc?sa=Google+Search&domains=ufsc.br&q=sociologia+econ%F4mica&submit=Pesquisar&sitesearch=ufsc.br

Seminário Nacional de Sociologia Econômica em Florianópolis

28/11 22:13 > I Seminário Nacional de Sociologia Econômica
O Nucleo de Estudos Sociologicos do Mercados (NUSMER) convida todos os interessados a enviarem trabalhos para o I Seminário Nacional de Sociologia Econômica, a realizar-se de 19 a 22 de maio de 2009 na Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. O convite é aberto aos pesquisadores, docentes e alunos tanto da graduação como da pós-graduação das Ciências Sociais como de outras áreas afins. Estão abertos três grupos temáticos para recepção de artigos, os quais serão disponibilizados posteriormente na forma de anais: 1. Mercados, Estado e redes sociais; 2. Empresa, consumo e sociedade; 3. Dinheiro, finanças e cultura. A chamada de artigos será de 01 a 30 de dezembro/2008. Informações no site: www.nusmer.ufsc.br/seminario2009. Dúvidas pelo email: sociologiaeconomica @cfh.ufsc. br.

Syllabi em sociologia econômica

Syllabi

1.
Course Title: Economic SociologyLecturer: Zhelyu Vladimirov
Optional Course for undergraduate students held at the Faculty of Economics and Business Administration at Sofia University “St. Kliment Ohridski.” Download
2.
Course Title: Economic Sociology: What Counts?Lecturer: David StarkGraduate seminar, held in fall 2004 at the Department of Sociology, Columbia University Download
3.
Course Title: Soziologie der Märkte (Sociology of Markets)Lecturer: Sophie MützelSeminar des Lehrbereichs Vergleichende Strukturanalyse, Wintersemester 2004/ 2005 , Humboldt Universität Berlin Download

4. http://www.sociologia.ufsc.br/programas/cso6008(20051).html

Conferencia da European Sociological Association em Lisboa

http://www.esa9thconference.com/?lop=conteudo&op=182be0c5cdcd5072bb1864cdee4d3d6e&id=1ff1de774005f8da13f42943881c655f

Recursos

http://www.intute.ac.uk/socialsciences/cgi-bin/search.pl?term1=economic+sociology&limit=0

Bolsa em sociologia econômica

http://www.mpifg.de/aktuelles/ausschreibungen_en.asp

Bibliografia Sociologia Econômica

http://www.sociosite.net/labor/econsoc/lit.html

econsoc.mpifg.de/material/Syllabi/Reading_list_economic sociology.pdf

Textos

www.nusmer.ufsc.br/readfile.php?id=48

www.nusmer.ufsc.br/readfile.php?id=58

"A Theoretical Agenda for Economic Sociology" by Mark Granovetter.

"The Toolkit of Economic Sociology" by Mark Swedberg

www.nesfi.ufsc.br/uploads/arquivos/1152044984_SwedbergTS.pdf

Mais recursos:
http://www.nusmer.ufsc.br/index.php/biblioteca/item/1

http://www.googlesyndicatedsearch.com/u/ufsc?hl=pt-BR&domains=ufsc.br&sitesearch=ufsc.br&ie=UTF-8&q=sociologia+econ%C3%B4mica&start=0&sa=N















Leia Capitulo 1: Os clássicos da Sociologia Econômica:

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Sociologia das Telenovelas Brasileiras

The Economist:

"THE glamorised world portrayed on the nightly telenovelas (soap operas) on Brazilian television is, superficially at least, about as representative of the country as a whole as Marie Antoinette and her shepherdesses were of 1780s’ France. But they are all about aspiration. About 40m people watch the mid-evening novela from Globo, the leading network. The action often takes place in Rio de Janeiro, where Globo is based, among families which are smaller, whiter and richer than average. New research suggests that by selling this version of the country to itself, Globo has boosted two important social trends.
The soaps blossomed under Brazil’s military regime of 1964-85. The generals subsidised sales of television sets to build a sense of nationhood in a large and then largely illiterate country. National news was meant to do the job, but the soaps got the audience. Their scriptwriters and directors, many of whom were on the left, saw them as a tool with which to reach the masses. Their plots often tilt in a progressive direction: AIDS is discussed, condoms are promoted and social mobility exemplified.
How much impact do the soaps have on real life? As recounted in papers from the Inter-American Development Bank, researchers tracked Globo’s expansion across the country and compared this to data on fertility and divorce.*
The results are most striking for the total fertility rate, which dropped from 6.3 children per woman in 1960 to 2.3 in 2000, despite contraception being officially discouraged for some of that time. This was because women moved to cities and opted to have fewer babies. The papers argue that the small, happy families portrayed on television contributed to this trend. Controlling for other factors, the arrival of Globo was associated with a decline of 0.6 percentage points in the probability of a woman giving birth in a given year. That is equivalent to the drop in the birth rate associated with a woman having two extra years of schooling
The effect on divorce was smaller, but noticeable. The researchers found that between 1975, when divorce was first mooted, and 1984 about one in five of the main characters in Globo soaps were divorced or separated, a higher percentage than in the real Brazil. These break-ups were not just a result of machismo: from the mid-1960s to the mid-1980s about 30% of female lead characters in novelas were unfaithful to their partners. The researchers find that the arrival of Globo in an area was associated with a rise of 0.1-0.2 percentage points in the share of women aged 15-49 who were divorced or separated. The authors reckon that watching “empowered” women having fun in Rio made other women (a few of them anyway) more independent.
Other research shows that divorce and lower fertility are linked to less domestic violence. So the influence of soaps may be far more positive than critics of their vapidity claim. If Globo could now come up with a seductive novela about tax reform its transformation of Brazil would be complete.

* “Television and Divorce: Evidence from Brazilian Novelas,” by Alberto Chong and Eliana La Ferrara (January 2009) and “Soap Operas and Fertility: Evidence from Brazil,” by Eliana La Ferrara, Alberto Chong and Suzanne Duryea (October 2008).

Fonte: http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13278424

Sociologia econômica - bibliografia em tópicos

bibliografia: www.soc.umn.edu/~knoke/pages/SOC8490_Extended_Bibliography_2005.doc
fonte: http://www.soc.umn.edu/grad/index.php

Ementa Sociologia Econômica

Professor Dr. Antony Peter Mueller
antonymueller@yahoo.com
(79) 81 53 40 22

EMENTA
SOCIOLOGIA ECONÔMICA
I. Objetivos

O objetivo do seminário “Sociologia Econômica” é familiarizar o estudante com as novas abordagens desta disciplina e capacitar o participante utilizar as teorias, os conceitos e as técnicas na pesquisa.
Especificamente, os objetivos do seminário consistem em ampliar e fortalecer a capacidade do estudante de trabalhar com estruturas analíticas ámplias e flexíveis incluindo o uso de ferramentas metodológicas como a abordagem causal-realística baseada na teoria da ação humana. Em vez de conseguir uma abordagem reducionista, se procura conscientemente favorecer uma análise focada em estudar os fatores de complexidade, incerteza e contingência.


II. Organização

Espera-se a participação ativa dos estudantes com apresentações formais e contribuições nos debates. O trabalho final consiste em um artigo científico de 15 até 20 paginas. As últimas aulas do seminário vão ser organizadas na forma de um congresso cientifico onde os participantes apresentam os seus trabalhos em diversas “mesas” sob a liderança de um “chairman” e com dois até três palestrantes e os respectivos comentaristas.
O seminário está orientado preparar o participante para este “evento” incluindo a assistência para publicar o trabalho.

Uma aula do seminário tipicamente vai se dividir em duas partes: a primeira parte (90 min) consiste numa apresentação seguida na segunda parte por debate.

O seminário inteiro tem três partes com a primeira parte do semestre dedicada as apresentações de aulas didática do docente com os seguintes temas


Temas e métodos da “sociológica econômica”
A sociologia econômica “clássica”
A “Nova Sociologia Econômica”
Fundamentos sócio-econômicos do capitalismo moderno
Sociologia do dinheiro
As raízes de riqueza e pobreza das nações
Inovação, tecnológica e ciência
Políticas de modernização e anti-modernização
A crise financeira atual na perspectiva da nova sociologia econômica
Estado, mercado e sociedade no tempo da globalização

A segunda parte do semestre está dedicada ás preparações dos trabalhos dos estudantes, organizados em working groups com a terceira parte dedicada ao encontro final com as apresentações formais dos trabalhos.
III. Temáticas para os trabalhos (12 – 20 pp.) - sugestões
(O tema exato do trabalho vai ser formulado nas aulas num processo de criatividade científica, i.e. a pesquisa para desenvolver inovações cientificas de um tema e na formulação do problema para ser tratado.)

Fundamentos morais da economia
Pobreza: A sociologia econômica das causas e curas
Educação e desigualdade
A crise permanente das finanças públicas do estado moderno
A crise da previdência social (saúde, emprego, envelhecimento)
Aspectos sócio-econômicos da corrupção
Elementos da “boa governança”
Governança corporativa
Aspectos sócio-econômicos do desenvolvimento
Crescimento econômico e a “destruição criativa”
Fundamentos sócio-econômicos da inovação
Fundamentos sócio-econômicos da tecnologia e ciência
O mercado religioso
A crise dos mercados financeiros
A crise do “capitalismo globalizado”
Raízes e conseqüências do populismo político na América Latina
Cultura da dívida contra uma cultura de poupança
Fundamentos sócio-econômicos da formação de capital
Administradores, empresários, e capitalistas
A escolha pública da redistribuição de riqueza
Problemas do intervencionismo político nos mercados
O processo de mudanças institucionais
Propriedade intelectual no tempo das novas mídias
Tecnologia, ciência e sociedade – liberdade e controle
A felicidade como objeto da pesquisa sócio-econômica
O atavismo do estado moderno
Análise sócio-econômica da Constituição brasileira
Defeitos da democracia
Sociedade e economia na perspectiva de Adam Smith
Sociedade e economia na perspectiva de Jean-Jacques Rousseau
Sociedade e economia na perspectiva de Auguste Comte
Sociedade e economia na perspectiva de Max Weber
Sociedade e economia na perspectiva de Ludwig von Mises
Sociedade e economia na perspectiva de John Maynard Keynes
Sociedade e economia na perspectiva de Milton Friedman
Capitalismo, Socialismo e Democracia na perspectiva de Joseph Schumpeter


IV. Grupos de Trabalho
Teoria, Métodos e ferramentas da sociologia econômica
Fundamentos sócio-econômicos do capitalismo moderno
Estado, mercado e sociedade no tempo da globalização
Cultura e economia
Análise sócio-econômica de problemas da atualidade (pobreza, desigualdade, crise financeira, crise das finanças públicas e da previdência social)
Bibliografia

Handbooks

Beckert, Jens/Milan Zafirovski (eds.), 2006: International Encyclopedia of Economic Sociology. London: Routledge.

Berger, Suzanne/Ronald Dore (eds.), 1996: National Diversity and Global Capitalism. Ithaca: Cornell University Press.

Block, Fred, 1990: Postindustrial Possibilities: A Critique of Economic Discourse. Berkeley: University of California Press.

Carruthers, Bruce/Sarah Babb, 2000: Economy/Society: Markets, Meanings, and Social Structure. Thousand Oaks: Pine Forge Press.

Dobbin, Frank, 2004: The New Economic Sociology: A Reader. Princeton: Princeton University Press.

Granovetter, Mark/Richard Swedberg (eds.), 2001: The Sociology of Economic Life. 2nd edition. Boulder: Westview Press.

Guillén, Mauro F., et al., 2002: The New Economic Sociology: Developments in an Emerging Field. New York: Russel Sage Foundation.

Hollingsworth, Rogers/Robert Boyer (eds.), 1997: Contemporary Capitalism: The Embeddedness of Institutions. Cambridge: Cambridge University Press.

North, Douglass, 1990: Institutions, Institutional Change and Economic Performance. New York: Cambridge University Press.

Smelser, J. Neil/Richard Swedberg, 2005: The Handbook of Economic Sociology. 2nd edition, 1st edition 1994. Princeton: Princeton University Press.

Swedberg, Richard, 2003: Principles of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press.

Trigilia, Carlo, 2002: Economic Sociology. State, Market and Society in Modern Capitalism. Oxford: Blackwell.

Williamson, Oliver E., 1985: The Economic Institutions of Capitalism: Firms, Markets, Relational Contracting. New York: Free Press.


Textos em português e espanhol
LOPES, Jr, Edmilson. As potencialidades analíticas da Nova Sociologia Econômica. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 39-62.
DURKHEIM, Emile. Da divisão do trabalho social. Varias edições. (Livro I, Capitulo VII: Solidariedade orgânica e solidariedade contratual).
DURKHEIM, Emile. Lições de sociologia: a moral, o direito e o Estado. São Paulo: T. A. Queiroz; Ed. da USP, 1983 (Lições 15 a 18).
STEINER, Philippe. Le fait social économique chez Durkheim. Revue Française de Sociologie, 33, pp. 621-641, 1992.
VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Pioneira, 1965, pp. 74-102
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: UnB, 1991
PARETO, Vilfredo. Tratado de sociologia geral. Preliminares e As ações não-lógicas. In: José Albertino Rodrigues (Org.). Vilfredo Pareto: sociologia. São Paulo: Ática, 1984, pp. 32-59.
ARON, Raymon. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: UnB, 1990, pp. 379-418.
SCHUMPETER, Joseph. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988, pp.43-66 (Cap. II: o fenômeno fundamental do desenvolvimento econômico).
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 2001, pp. 49-58 e pp. 175-197. (Introdução e conclusão).
GODBOUT, Jacques. O espírito da dádiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1997, pp. 9-31 (Introdução).
NICOLAS, Guy. O dom ritual, face velada da modernidade. In: Martins, Paulo Henrique (Org.). A dádiva entre os modernos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, pp. 33-62.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000, pp. 62-75 e 89-98 (Cap. 4: Sociedades e sistemas econômicos, e cap. 6: O mercado auto-regulável e as mercadorias fictícias).
WANDERLEY, Fernanda. Avanços e desafios da Nova Sociologia Econômica: notas sobre os estudos sociológicos do mercado – uma introdução. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 15-38.
BOURDIEU, Pierre. É possível um ato desinteressado? In: Razões práticas. Sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp.137-156.
Fligstein, Neil. Mercado como política: uma abordagem político-cultural das instituições de mercado. Contemporaneidade e Educação, 9, pp. 26-55, 2001.
Guimarães, Nadya Araujo. “A alquimia organizacional: qualificação e construção do conhecimento”. In:
Caminhos Cruzados. Estratégias de Empresas e Trajetórias de Trabalhadores, S.Paulo, Ed. 34, 2004,cap. 5, pp. 169-225.

Leite, Marcia de Paula. “Trabalho e qualificação na cadeia automotiva: novas tendências, velhos problemas”. In: Alice Abreu (org.) Produção Flexível e Novas Institucionalidades na América Latina. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000, pp. 107-127.

Lima, Jacob. “A subcontratação em cooperativas de trabalho no Nordeste: descentralização produtiva e
flexibilização das relações de trabalho”. In: Alice Abreu (org.) Produção Flexível e Novas Institucionalidades na América Latina. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000, pp. 255-272

RUBEN, Guilhermo Raúl. Empresários e globalização. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 18, ano 7, 1992. p.p 71- 87.

DINIZ, Eli e BOSCHI, Renato. Liderança empresariais e problemas da estratégia liberal no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 23, 1993. p.p 101-119.
:
DONADONE, Julio César e GRÜN, Roberto. “Flexões semânticas e transformações sociais no Brasil dos
últimos 30 anos: a janela aberta pelo estudo do mundo do trabalho para a compreensão da dinâmica social do período. XXIV Encontro Anual da ANPOCS. p.p1-28.

GRÜN, Roberto. Quem é moderno? Um estudo sobre as estratégias discursivas de gerentes brasileiros. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 18, ano 7, 1992. p.p 96-108.

GRÜN, Roberto. Modelos de empresa, modelos de mundo: sobre algumas características culturais da nova ordem econômica e da resistência a ela. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 41, 1999. p.p 121-140.

ABRAMO, Lais e TODARO, Rosalba. “Género y trabajo en las decisiones empresariale”. Revista
Latinoamericana de Estudios del Trabajo. No 7, ALAST, São Paulo 1998, pp. 77-96.

HIRATA, Helena.” Divisão sexual do trabalho: o Estado das artes”. In Nova Divisão Sexual do Trabalho?
Um olhar voltado para a empresa e a sociedade.São Paulo, Boitempo, pp. 273-289.

HIRATA, Helena. “Vida reprodutiva e produção: família e empresa no Japão”. In Nova Divisão Sexual doTrabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo, Boitempo, pp. 133-146.

STANDING, Guy. “La inseguridad laboral”. Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo. No 11, 2000, p.p. 47-105.

CARDOSO, Adalberto, COMIN, Alvaro e GUIMARÃES, Nadya (2001) “Os deserdados da indústria
reestruturação produtiva e trajetórias intersetoriais de trabalhadores demitidos da indústria brasileira” In:
Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo, n. 13 (Julio-Dic.), Buenos Aires – Asociación
Latinoamericana de Estudios del Trabajo, pp. 17-52


Veja a bibliografia no nosso blog:
http://www.socec.blogspot.com/
visite também: http://www.continentaleconomics.com/
e http://www.economianova.blogspot.com/

RECURSOS: http://www.sociosite.net/topics/econsoc.php

terça-feira, 17 de março de 2009

O valor de papel-moeda

"Paper money eventually returns to its intrinsic value - zero."
(Voltaire, 1694-1778)

Educação - aspectos críticos

The Search for Knowledge
"I have never let my schooling interfere with my education." ~ Mark Twain
C. J. Maloney: "... Many years ago, during the dark times before the GI Bill and Sallie Mae, the overwhelming majority of Americans never earned a college degree. To become a "college man" meant having parents wealthy enough to ship you off to Princeton, Harvard, or some such place, where the progeny would earn themselves a lifetime of steady, well-remunerated employment through four years of intensive networking, drinking, rowing, debutante balls, and intercollegiate football matches accompanied by rousing fight songs. The finished product of this process was marked not with wisdom but its pale substitute – wit.
Included among "all the rights, privileges, and immunities thereunto appertaining" in the top school degree was an arrogance or, at best, a condescending sympathy towards all those not familiar with the interior of the University Club, all those poor cabdrivers, waiter staff, and subway riders who never even heard about that favorite famous professor of our memory, let alone took lessons at his feet.
The ideas birthed by our elite colleges in the late 1800s morphed America into a socialist democracy, this sea change has had a boomerang effect on our university system – it now operates under the premise that college equals education and everybody has a right to it. Politicians at all levels have borrowed against tomorrow to boost college attendance, and before all the seed corn ran out the university system gorged to its content – more Americans now hold college degrees than at any time in history. Yet, the industry’s outsized growth did not improve the product, but diluted what little it had to offer to begin with.
At the top rung of the system (in reputation, at least) are the Ivy League colleges, which have long been diploma mills producing legions of dumbasses, schemers, and charlatans by the bushel, every graduated brain stuffed with the irrational ravings of select madmen and emptied of any shred of humility. Chock full of an insatiable urge to "plan" and the ignorant arrogance to see it through, they are released upon humanity like a viral plaque to assume their rightful positions of leadership, forever after to blunder the world into one disaster or another.
From Princeton graduate Woodrow Wilson, who gave us World War One, the War on Drugs, and the income tax, to Yale and Harvard product George W. Bush, who gave us Iraq, Afghanistan, the Patriot Act, and turned America into a pervasive surveillance society, the mark of the Ivy League graduate has been nothing but bloodshed and fields filled with skull and bones, corruption of the idea of education, and a vast wasting of wealth and liberty.
The best we can do for our nation’s future greatness and posterity is to take Harvard, Princeton, every one of the Ivies in fact, and turn them all to more useful pursuits, such as teaching auto repair or plumbing. As for the poor saps who have already graduated and are running brain damaged about the globe, proudly waving their Ivy League degrees and causing untold mayhem, they are likely too far gone to be much use to anyone, though they might, after years of de-programming, make decent fry cooks...."
Leia mais: http://www.lewrockwell.com/orig8/maloney8.html

sexta-feira, 13 de março de 2009

Racismo nos mercados financeiros?

AP): The NAACP is accusing Wells Fargo and HSBC of forcing blacks into subprime mortgages while whites with identical qualifications got lower rates.Class-action lawsuits will be filed against the banks Friday in federal court in Los Angeles, Austin Tighe, co-lead counsel for the National Association for the Advancement of Colored People, told The Associated Press.Black homebuyers have been 3 1/2 times more likely to receive a subprime loan than white borrowers, and six times more likely to get a subprime rate when refinancing, Tighe said. Blacks still were disproportionately steered into subprime loans when their credit scores, income and down payment were equal to those of white homebuyers, he said...--http://news.yahoo.com/s/ap/20090313/ap_on_re_us/naacp_mortgage_discrimination

quinta-feira, 12 de março de 2009

"Laissez-faire" ou "police state"?

George Reisman explica que o moderno estado, incluindo em particular os Estados Unidos, e fora de ter economias de "laissez faire" e os fatos mostram de que as economias modernas de todas as características de um estado policial (police state):

"... Laissez-faire capitalism has a definite meaning... Laissez-faire capitalism is a politico-economic system based on private ownership of the means of production and in which the powers of the state are limited to the protection of the individual's rights against the initiation of physical force. This protection applies to the initiation of physical force by other private individuals, by foreign governments, and, most importantly, by the individual's own government. This last is accomplished by such means as a written constitution, a system of division of powers and checks and balances, an explicit bill of rights, and eternal vigilance on the part of a citizenry with the right to keep and bear arms. Under laissez-faire capitalism, the state consists essentially just of a police force, law courts, and a national defense establishment, which deter and combat those who initiate the use of physical force. And nothing more.
The utter absurdity of statements claiming that the present political-economic environment of the United States in some sense represents laissez-faire capitalism becomes as glaringly obvious as anything can be when one keeps in mind the extremely limited role of government under laissez-faire and then considers the following facts about the present-day United States:
Government spending in the United States currently equals more than forty percent of national income, i.e., the sum of all wages and salaries and profits and interest earned in the country. This is without counting any of the massive off-budget spending such as that on account of the government enterprises Fannie Mae and Freddie Mac. Nor does it count any of the recent spending on assorted "bailouts." What this means is that substantially more than forty dollars of every one hundred dollars of output are appropriated by the government against the will of the individual citizens who produce that output. The money and the goods involved are turned over to the government only because the individual citizens wish to stay out of jail. Their freedom to dispose of their own incomes and output is thus violated on a colossal scale. In contrast, under laissez-faire capitalism, government spending would be on such a modest scale that a mere revenue tariff might be sufficient to support it. The corporate and individual income taxes, inheritance and capital gains taxes, and social security and Medicare taxes would not exist.
There are presently fifteen federal cabinet departments, nine of which exist for the very purpose of respectively interfering with housing, transportation, healthcare, education, energy, mining, agriculture, labor, and commerce, and virtually all of which nowadays routinely ride roughshod over one or more important aspects of the economic freedom of the individual. Under laissez-faire capitalism, eleven of the fifteen cabinet departments would cease to exist and only the departments of justice, defense, state, and treasury would remain. Within those departments, moreover, further reductions would be made, such as the abolition of the IRS in the Treasury Department and the Antitrust Division in the Department of Justice.
The economic interference of today's cabinet departments is reinforced and amplified by more than one hundred federal agencies and commissions, the most well known of which include, besides the IRS, the FRB and FDIC, the FBI and CIA, the EPA, FDA, SEC, CFTC, NLRB, FTC, FCC, FERC, FEMA, FAA, CAA, INS, OHSA, CPSC, NHTSA, EEOC, BATF, DEA, NIH, and NASA. Under laissez-faire capitalism, all such agencies and commissions would be done away with, with the exception of the FBI, which would be reduced to the legitimate functions of counterespionage and combating crimes against person or property that take place across state lines.
To complete this catalog of government interference and its trampling of any vestige of laissez faire, as of the end of 2007, the last full year for which data are available, the Federal Register contained fully seventy-three thousand pages of detailed government regulations. This is an increase of more than ten thousand pages since 1978, the very years during which our system, according to one of The New York Times articles quoted above, has been "tilted in favor of business deregulation and against new rules." Under laissez-faire capitalism, there would be no Federal Register. The activities of the remaining government departments and their subdivisions would be controlled exclusively by duly enacted legislation, not the rule-making of unelected government officials.
And, of course, to all of this must be added the further massive apparatus of laws, departments, agencies, and regulations at the state and local level. Under laissez-faire capitalism, these too for the most part would be completely abolished and what remained would reflect the same kind of radical reductions in the size and scope of government activity as those carried out on the federal level.
What this brief account has shown is that the politico-economic system of the United States today is so far removed from laissez-faire capitalism that it is closer to the system of a police state..."

http://www.mises.org/story/3165

domingo, 8 de março de 2009

Recursos

KYKLOS. International Review for Social Sciences.
Founded in 1947, KYKLOS publishes research on political economy worldwide, containing contributions from scholars of international status. It emphasises contributions dealing with real world issues, as well as economic policy applications, and encourages unorthodox approaches with a sound analytical base.
Link: http://www.kyklos-review.ch/aims.htm

Recursos

The American Journal of Economics and Sociology
Edited by:Laurence S. Moss
ISI Journal Citation Reports® Ranking: 2007: 173/191 (Economics); 82/96 (Sociology) Impact Factor: 0.192
The American Journal of Economics and Sociology (AJES) was founded in 1941, with support from the Robert Schalkenbach Foundation, to provide a forum for continuing discussion of issues emphasized by the American political economist, social philosopher, and activist, Henry George (1839-1897). Today, the exciting encounters between sociology and economics remain a natural subject to explore, and AJES continues to publish carefully crafted essays in the social sciences.

Link: http://www.wiley.com/bw/journal.asp?ref=0002-9246

terça-feira, 3 de março de 2009

Chamada de artigos sociologia econômica

CALL FOR PAPERS
RESEARCH NETWORK 9: ECONOMIC SOCIOLOGY
The 9th European Sociological Association Conference
Lisbon, Portugal
September 2-5, 2009
Link: http://www.europeansociology.org/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=3&id=146&Itemid=138

Recursos para estudar sociologia econômica

American Sociological Association. Secção de sociologia econômica. Link: http://www2.asanet.org/sectionecon/

Recursos no Internet. Link: http://www2.asanet.org/sectionecon/links.html

Encontro anual: http://www.asanet.org/cs/meetings/2009

European Sociological Association. Link: http://www.europeansociology.org/index.php?option=com_content&task=section&id=3&Itemid=83

Secção de sociologia econômica da European Sociological Association. Research network on Economic Sociology. Link: http://www.europeansociology.org/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=3&id=146&Itemid=138

Conferencia. Chamada de artigos: http://www.europeansociology.org/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=3&id=146&Itemid=138

Livros sobre sociologia econômica

Link: http://www.sociologyindex.com/books_on_economic_sociology.htm

Ementa Sociologia Econômica

Professor Dr. Antony Mueller
antonymueller@yahoo.com
(79) 81 53 40 22

EMENTA
SOCIOLOGIA ECONÔMICA
Universidade Federal de Sergipe (UFS) - 2009/I

I. Objetivos

O objetivo do seminário “Sociologia Econômica” é familiarizar o estudante com as novas abordagens desta disciplina e capacitar o participante utilizar as teorias, os conceitos e as técnicas na pesquisa.
Especificamente, os objetivos do seminário consistem em ampliar e fortalecer a capacidade do estudante de trabalhar com estruturas analíticas ámplias e flexíveis incluindo o uso de ferramentas metodológicas como a abordagem causal-realística baseada na teoria da ação humana. Em vez de conseguir uma abordagem reducionista, se procura conscientemente favorecer uma análise focada em estudar os fatores de complexidade, incerteza e contingência.


II. Organização

Espera-se a participação ativa dos estudantes com apresentações formais e contribuições nos debates. O trabalho final consiste em um artigo científico de 15 até 20 paginas. As últimas aulas do seminário vão ser organizadas na forma de um congresso cientifico onde os participantes apresentam os seus trabalhos em diversas “mesas” sob a liderança de um “chairman” e com dois até três palestrantes e os respectivos comentaristas.
O seminário está orientado preparar o participante para este “evento” incluindo a assistência para publicar o trabalho.

Uma aula do seminário tipicamente vai se dividir em duas partes: a primeira parte (90 min) consiste numa apresentação seguida na segunda parte por debate.

O seminário inteiro tem três partes com a primeira parte do semestre dedicada as apresentações de aulas didática do docente com os seguintes temas:

Temas e métodos da “sociológica econômica”
A sociologia econômica “clássica”
A “Nova Sociologia Econômica”
Fundamentos sócio-econômicos do capitalismo moderno
Sociologia do dinheiro
As raízes de riqueza e pobreza das nações
Inovação, tecnológica e ciência
Políticas de modernização e anti-modernização
A crise financeira atual na perspectiva da nova sociologia econômica
Estado, mercado e sociedade no tempo da globalização

A segunda parte do semestre está dedicada ás preparações dos trabalhos dos estudantes, organizados em working groups com a terceira parte dedicada ao encontro final com as apresentações formais dos trabalhos.


III. Temáticas para os trabalhos (12 – 20 pp.) - sugestões

(O tema exato do trabalho vai ser formulado nas aulas num processo de criatividade científica, i.e. a pesquisa para desenvolver inovações cientificas de um tema e na formulação do problema para ser tratado.)

Fundamentos morais da economia
Pobreza: A sociologia econômica das causas e curas
Educação e desigualdade
A crise permanente das finanças públicas do estado moderno
A crise da previdência social (saúde, emprego, envelhecimento)
Aspectos sócio-econômicos da corrupção
Elementos da “boa governança”
Governança corporativa
Aspectos sócio-econômicos do desenvolvimento
Crescimento econômico e a “destruição criativa”
Fundamentos sócio-econômicos da inovação
Fundamentos sócio-econômicos da tecnologia e ciência
O mercado religioso
A crise dos mercados financeiros
A crise do “capitalismo globalizado”
Raízes e conseqüências do populismo político na América Latina
Cultura da dívida contra uma cultura de poupança
Fundamentos sócio-econômicos da formação de capital
Administradores, empresários, e capitalistas
A escolha pública da redistribuição de riqueza
Problemas do intervencionismo político nos mercados
O processo de mudanças institucionais
Propriedade intelectual no tempo das novas mídias
Tecnologia, ciência e sociedade – liberdade e controle
A felicidade como objeto da pesquisa sócio-econômica
O atavismo do estado moderno
Análise sócio-econômica da Constituição brasileira
Defeitos da democracia
Sociedade e economia na perspectiva de Adam Smith
Sociedade e economia na perspectiva de Jean-Jacques Rousseau
Sociedade e economia na perspectiva de Auguste Comte
Sociedade e economia na perspectiva de Max Weber
Sociedade e economia na perspectiva de Ludwig von Mises
Sociedade e economia na perspectiva de John Maynard Keynes
Sociedade e economia na perspectiva de Milton Friedman
Capitalismo, Socialismo e Democracia na perspectiva de Joseph Schumpeter


IV. Grupos de Trabalho

Teoria, Métodos e ferramentas da sociologia econômica
Fundamentos sócio-econômicos do capitalismo moderno
Estado, mercado e sociedade no tempo da globalização
Cultura e economia
Análise sócio-econômica de problemas da atualidade (pobreza, desigualdade, crise financeira, crise das finanças públicas e da previdência social)


V. Bibliografia

Handbooks

Beckert, Jens/Milan Zafirovski (eds.), 2006: International Encyclopedia of Economic Sociology. London: Routledge.

Berger, Suzanne/Ronald Dore (eds.), 1996: National Diversity and Global Capitalism. Ithaca: Cornell University Press.

Block, Fred, 1990: Postindustrial Possibilities: A Critique of Economic Discourse. Berkeley: University of California Press.

Carruthers, Bruce/Sarah Babb, 2000: Economy/Society: Markets, Meanings, and Social Structure. Thousand Oaks: Pine Forge Press.

Dobbin, Frank, 2004: The New Economic Sociology: A Reader. Princeton: Princeton University Press.

Granovetter, Mark/Richard Swedberg (eds.), 2001: The Sociology of Economic Life. 2nd edition. Boulder: Westview Press.

Guillén, Mauro F., et al., 2002: The New Economic Sociology: Developments in an Emerging Field. New York: Russel Sage Foundation.

Hollingsworth, Rogers/Robert Boyer (eds.), 1997: Contemporary Capitalism: The Embeddedness of Institutions. Cambridge: Cambridge University Press.

North, Douglass, 1990: Institutions, Institutional Change and Economic Performance. New York: Cambridge University Press.

Smelser, J. Neil/Richard Swedberg, 2005: The Handbook of Economic Sociology. 2nd edition, 1st edition 1994. Princeton: Princeton University Press.

Swedberg, Richard, 2003: Principles of Economic Sociology. Princeton: Princeton University Press.

Trigilia, Carlo, 2002: Economic Sociology. State, Market and Society in Modern Capitalism. Oxford: Blackwell.

Williamson, Oliver E., 1985: The Economic Institutions of Capitalism: Firms, Markets, Relational Contracting. New York: Free Press.


Textos em português e espanhol
LOPES, Jr, Edmilson. As potencialidades analíticas da Nova Sociologia Econômica. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 39-62.
DURKHEIM, Emile. Da divisão do trabalho social. Varias edições. (Livro I, Capitulo VII: Solidariedade orgânica e solidariedade contratual).
DURKHEIM, Emile. Lições de sociologia: a moral, o direito e o Estado. São Paulo: T. A. Queiroz; Ed. da USP, 1983 (Lições 15 a 18).
STEINER, Philippe. Le fait social économique chez Durkheim. Revue Française de Sociologie, 33, pp. 621-641, 1992.
VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Pioneira, 1965, pp. 74-102
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: UnB, 1991
PARETO, Vilfredo. Tratado de sociologia geral. Preliminares e As ações não-lógicas. In: José Albertino Rodrigues (Org.). Vilfredo Pareto: sociologia. São Paulo: Ática, 1984, pp. 32-59.
ARON, Raymon. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: UnB, 1990, pp. 379-418.
SCHUMPETER, Joseph. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1988, pp.43-66 (Cap. II: o fenômeno fundamental do desenvolvimento econômico).
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 2001, pp. 49-58 e pp. 175-197. (Introdução e conclusão).
GODBOUT, Jacques. O espírito da dádiva. Lisboa: Instituto Piaget, 1997, pp. 9-31 (Introdução).
NICOLAS, Guy. O dom ritual, face velada da modernidade. In: Martins, Paulo Henrique (Org.). A dádiva entre os modernos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, pp. 33-62.
POLANYI, Karl. A Grande Transformação. Rio de Janeiro: Campus, 2000, pp. 62-75 e 89-98 (Cap. 4: Sociedades e sistemas econômicos, e cap. 6: O mercado auto-regulável e as mercadorias fictícias).
WANDERLEY, Fernanda. Avanços e desafios da Nova Sociologia Econômica: notas sobre os estudos sociológicos do mercado – uma introdução. Sociedade e Estado, UnB, 17(1), 2002, pp. 15-38.
BOURDIEU, Pierre. É possível um ato desinteressado? In: Razões práticas. Sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 1996, pp.137-156.
Fligstein, Neil. Mercado como política: uma abordagem político-cultural das instituições de mercado. Contemporaneidade e Educação, 9, pp. 26-55, 2001.
Guimarães, Nadya Araujo. “A alquimia organizacional: qualificação e construção do conhecimento”. In:
Caminhos Cruzados. Estratégias de Empresas e Trajetórias de Trabalhadores, S.Paulo, Ed. 34, 2004,cap. 5, pp. 169-225.

Leite, Marcia de Paula. “Trabalho e qualificação na cadeia automotiva: novas tendências, velhos problemas”. In: Alice Abreu (org.) Produção Flexível e Novas Institucionalidades na América Latina. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000, pp. 107-127.

Lima, Jacob. “A subcontratação em cooperativas de trabalho no Nordeste: descentralização produtiva e
flexibilização das relações de trabalho”. In: Alice Abreu (org.) Produção Flexível e Novas Institucionalidades na América Latina. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2000, pp. 255-272

RUBEN, Guilhermo Raúl. Empresários e globalização. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 18, ano 7, 1992. p.p 71- 87.

DINIZ, Eli e BOSCHI, Renato. Liderança empresariais e problemas da estratégia liberal no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 23, 1993. p.p 101-119.
:
DONADONE, Julio César e GRÜN, Roberto. “Flexões semânticas e transformações sociais no Brasil dos
últimos 30 anos: a janela aberta pelo estudo do mundo do trabalho para a compreensão da dinâmica social do período. XXIV Encontro Anual da ANPOCS. p.p1-28.

GRÜN, Roberto. Quem é moderno? Um estudo sobre as estratégias discursivas de gerentes brasileiros. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 18, ano 7, 1992. p.p 96-108.

GRÜN, Roberto. Modelos de empresa, modelos de mundo: sobre algumas características culturais da nova ordem econômica e da resistência a ela. Revista Brasileira de Ciências Sociais. No 41, 1999. p.p 121-140.

ABRAMO, Lais e TODARO, Rosalba. “Género y trabajo en las decisiones empresariale”. Revista
Latinoamericana de Estudios del Trabajo. No 7, ALAST, São Paulo 1998, pp. 77-96.

HIRATA, Helena.” Divisão sexual do trabalho: o Estado das artes”. In Nova Divisão Sexual do Trabalho?
Um olhar voltado para a empresa e a sociedade.São Paulo, Boitempo, pp. 273-289.

HIRATA, Helena. “Vida reprodutiva e produção: família e empresa no Japão”. In Nova Divisão Sexual doTrabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo, Boitempo, pp. 133-146.

STANDING, Guy. “La inseguridad laboral”. Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo. No 11, 2000, p.p. 47-105.

CARDOSO, Adalberto, COMIN, Alvaro e GUIMARÃES, Nadya (2001) “Os deserdados da indústria
reestruturação produtiva e trajetórias intersetoriais de trabalhadores demitidos da indústria brasileira” In:
Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo, n. 13 (Julio-Dic.), Buenos Aires – Asociación
Latinoamericana de Estudios del Trabajo, pp. 17-52


Veja as bibliografias extensivas na pasta e no nosso blog:
http://www.socioecon.blogspot.com/