quarta-feira, 10 de abril de 2019

Marx

RACISMO E ANTISEMITISMO: EXEMPLOS DE MARX E ENGELS PARA A ESQUERDA NAZISTA.
Karl Marx em diversas ocasiões revelou sua crença na superioridade do europeu ocidental sobre negros e eslavos. Em sua correspondência pessoal, Marx usava o termo “nigger” (escrito em inglês mesmo) para se referir depreciativamente a quem ele não gostava. Como no caso de Ferdinand Lassalle, rival intelectual seu no campo socialista, a quem ele chamava de “judeu nigger”.
Numa carta entusiasmada, Marx escreve a Engels maravilhado com um autor e suas realizações: “Em suas aplicações históricas e políticas, Trémaux é muito mais importante e frutífero do que Darwin. […] Como ele indica (ele esteve na África por muito tempo) o tipo comum do negro é apenas a degeneração de um tipo muito superior.”
Isso nos leva ao antissemitismo de Marx, outro preconceito amplamente difundido no século 19, especialmente na Alemanha. A família de Marx era originalmente judaica. Seu avô foi rabino, e seu pai, Heinrich Marx, se converteu ao cristianismo.
Karl não teve nenhum grande contato com a cultura e religião judaicas. Sendo assim, ele acabou partilhando de muito do antissemitismo de sua época, reproduzindo estereótipos comuns. Os judeus só pensavam em dinheiro, queriam enganar os outros, eram usurários, pouco confiáveis. Em A Questão Judaica, Marx elabora: “Consideremos o judeu concreto, mundano, não o judeu do Sabbath, como Bauer faz, mas o judeu cotidiano. Não procuremos o segredo do judeu em sua religião, e sim o segredo de sua religião no judeu real. Qual é a base secular do judaísmo? A necessidade prática. O auto-interesse. Qual é a religião mundana do judeu? A pilantragem. Qual é seu deus mundano? O dinheiro. Então muito bem! A emancipação da pilantragem e do dinheiro, e consequentemente do judaísmo prático, real, seria a auto-emancipação de nossa época. Uma organização social que abolisse as pré-condições da pilantragem, e portanto a possibilidade da pilantragem, tornaria o judeu impossível. Sua consciência religiosa seria dissipada como uma névoa fina no ar real e vital da sociedade.”
Marx jamais defendeu nada próximo da deportação ou mesmo extermínio dos judeus, e nem de sua etnia mais detestada, os eslavos. Essa “honra” fica com seu amigo Engels. Conclui ele num artigo para o Neue Rheinische Zeitung, jornal que ele e Marx publicavam: “Entre todas as nações e grupos étnicos da Áustria, há apenas três que têm sido portadores do progresso. […] Os alemães, os poloneses e os magiares. Por essa razão eles são, agora, revolucionários. A grande missão de todas as outras raças e povos – grandes e pequenos – é perecer no holocausto revolucionário"

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