terça-feira, 31 de março de 2015

Um país chamado favela

Um país chamado favela



FAVELAUma das características dos socialistas é oferecer provas contra si mesmos, seja por meio de seus governos, seja por meio de seus discursos e livros. Eles próprios se encarregam de deixar bem claro o quanto são incompetentes, delirantes e contraditórios, muitas vezes evidenciando o quanto são incapazes de enxergar que muitos dos fenômenos sociais que eles enaltecem fazem parte, na verdade, do argumento liberal, não do discurso socialista.
Acabei de ler Um País Chamado Favela, livro escrito por Renato Meirelles e Celso Athayde. Não perderei o meu tempo falando sobre as primeiras 25 páginas (o livro tem 167) dedicadas à tentativa de implantar no leitor adjetivos elogiosos ao livro antes mesmo dele o ler. Não perderei meu tempo debochando das apresentações assinadas por “grandes intelectuais brasileiros”, tais como Preto Zezé, MV Bill e… Luciano Huck! Também não perderei tempo enumerando as distorções na leitura da história recente do Brasil. Comprei o livro por causa das estatísticas que os autores oferecem.
Resumidamente, para 96% dos moradores das 63 favelas pesquisadas, NÃO foram políticas públicas as responsáveis pela melhoria da qualidade de vida. Para 14%, a família foi a causa, para 40% foi Deus o responsável e para 42% a melhoria de suas vidas foi obra tão somente de seus próprios esforços, ou seja, aquilo que os liberais gritam todos os dias – a potência do indivíduo!
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