Descendentes de alemães lembram perseguição no RS na 2ª Guerra
No estado, casas, lojas e igrejas foram os principais alvos da revolta.
Famílias inteiras precisaram fugir e se refugiar em comunidades próprias
A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial deu início a uma onda de violência contra imigrantes germânicos por todo o país. Após ataques a 6 navios na costa brasileira em 18 de agosto de 1942, a população saiu às ruas e destruiu estabelecimentos que tinham alguma ligação com os países considerados inimigos, como a Alemanha. No Rio Grande do Sul, casas, lojas e igrejas foram os principais alvos da revolta.Os imigrantes alemães foram perseguidos e muitos acabaram sendo torturados. Famílias inteiras precisaram fugir e se refugiar em comunidades próprias, conhecidas como colônias e que até hoje mantêm a cultura germânica. A língua alemã e os cultos luteranos foram proibidos. A torre de uma igreja em Cerrito, que na época pertencia a Pelotas, na Região Sul do estado, foi derrubata com dinamites.
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Foram perseguidos também os japoneses e os italianos. Quanto aos alemães e suíços eles sofreram perseguição desde o seculo XIX adicionalmente por serem protestantes. Tiveram suas liberdades religiosas e individuais privadas cortadas. Não podiam mesmo nem enterrar seus mortos no cemitério publico que era exclusivo para os católicos.
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