segunda-feira, 20 de julho de 2015

Conceitos básicos do libertarianismo

Com o que sonham os libertários



POR RONALD HILLBRECHT*

Conceitos centrais do libertarianismo começaram a tomar forma no século 17, com foco ora em direitos, ora em consequências

Libertarianismo é a filosofia política da liberdade. Seus conceitos centrais foram sendo desenvolvidos ao longo dos séculos e podem ser encontrados em textos antigos como o Tao Te Ching e a Bíblia. Entretanto, foi a partir dos séculos 17 e 18 que o ideal de liberdade começou a tomar forma como filosofia política por autores como John Locke, David Hume, Adam Smith, John Stuart Mill e Thomas Jefferson. Libertários acreditam que o respeito pela liberdade individual é o requisito central de justiça e que as relações humanas devem ser baseadas em consentimento mútuo. Eles advogam uma sociedade livre baseada em cooperação, tolerância e respeito mútuo. Libertários acreditam que todas as pessoas têm o direito de decidir os rumos das suas vidas e não podem ser forçadas a servir outros nem ser sacrificadas em nome de grandes ideais sociais. Desta forma, libertários enfatizam a dignidade de cada indivíduo, o que lhes confere tanto direitos quanto responsabilidades: adultos não devem ser tratados como escravos ou servos, nem como crianças. Algumas das maiores conquistas da humanidade, como a abolição da escravidão; o estabelecimento de tolerância religiosa; a progressiva extensão da dignidade às mulheres, gays e minorias étnicas e religiosas; a substituição da superstição pela ciência; a subordinação de monarcas a parlamentos eleitos; a proteção de direitos à propriedade para todos; a substituição do mercantilismo por mercados e a substituição de governos arbitrários pelos constitucionalmente limitados, estão todas intimamente vinculadas às ideias de liberdade e dignidade individual.
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