terça-feira, 14 de julho de 2015

Reforma do pensamento jurídico do Brasil

Crítica ao pensamento jurídico brasileiro, segundo Mangabeira UngerFelipe Seligman
Enquanto a crise política toma conta da Praça dos Três Poderes e deixa sob os holofotes suas principais lideranças, há pelo menos um gabinete da Esplanada que, por obrigação, precisa ficar alheio a todas essas questões efêmeras.
“Alheio” talvez não seja a melhor palavra. Mas esse pequeno espaço precisa ver o que se passa sob uma ótica contextualizada, na qual essa crise política e institucional, por exemplo, não passa de uma consequência de um mal maior.
Em outras palavras, o que se quer não é entender como resolver a disputa entre a presidente Dilma Rousseff, fortalecendo sua autoridade e popularidade, ou em situar divergências entre PSDB e PT, mas compreender o que leva a isso e quais mudanças sistêmicas e estruturais precisam acontecer para que um país complexo como o Brasil avance sem a necessidade de crises.

Esse gabinete é a Secretaria de Assuntos Estratégicos do Governo Federal que, pela segunda vez em menos de 10 anos, é chefiado pelo filosofo brasileiro e professor de Harvard, Roberto Mangabeira Unger.
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