quarta-feira, 17 de julho de 2019

Educação em crise

As pessoas ainda não se deram conta de como o sistema de ensino convencional, cujo currículo é controlado pelo governo via MEC, condicionou as grandes massas à inércia intelectual.
Quando não estão doutrinando idéias revolucionárias de inspiração claramente marxista, apenas ensinam que o ápice da sua aspiração deve ser um concurso público ou um emprego de carteira assinada.
Sim, isso precisa ser dito: a escola e a faculdade -- todo esse sistema de ensino retrógrado -- estão formatadas para formar empregados, e não para criar empreendedores. E isso naquelas instituições consideradas de excelência. Nas instituições públicas há a prevalência do fator político voltado para o controle das massas, que usa a prerrogativa do currículo ministrado pelo governo para doutrinar politicamente jovens dizendo se tratar de “causas sociais”.
Resultado: de um lado, um amontoado de jovens desperdiçando seu grande potencial fazendo concursos públicos (para então viver sugando os impostos dos mais pobres); de outro, mais um amontoado de jovens sem nenhuma experiência prática disputando a tapa as vagas de emprego no mercado de trabalho, o que exerce uma pressão para baixo no valor dos salários.
Nenhuma ambição e vontade de correr riscos.
Consequentemente, por não terem experiência prática e por causa da enorme oferta de mão-de-obra, aqueles que conseguem a vaga de emprego recebem salários baixos. E reclamam.
Só que você não ganha um salário de acordo com sua pessoa ou carisma, mas sim de acordo com sua capacidade de gerar valor. Acima de tudo, de acordo com sua raridade. Um bom professor é muito importante, mas o Messi é mais raro e, por isso, é disputado por muitos clubes; e, como consequência desse leilão, ganha muito mais.
E fazer-se raro é sempre uma consequência de ter a coragem de não seguir a manada.
Pessoas que seguem a manada já têm uma vida traçada: se endividam junto aos bancos do governo para passar os próximos 30 anos pagando por um apartamento, entram no rotativo do cartão de crédito até para fazer compras no supermercado, pensam que a CLT é um benefício que lhes dá alguma segurança, pagam contribuição sindical para sustentar pelegos controlados por partidos políticos, acreditam que as escolas e hospitais públicos são de graça, e acham normais as mordomias dos donos da corte.
Ao final da vida, sem poupança acumulada, enfrentam a triste fila do INSS para receber uma aposentadoria gerenciada pelo governo - que, a cada ano, aumenta o prazo mínimo para receber o benefício e diminui o reajuste.
Mas existe uma alternativa ao alcance dos mais aguerridos. Neste artigo, um grande empreendedor brasileiro mostra as 10 coisas que ele fez para sair da pobreza à riqueza, sem depender de faculdades, diplomas e, principalmente, sem ter nenhum grande capital inicial. As tarefas são simples, porém trabalhosas. Não é para os acomodados.

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