O anarcocapitalismo enquanto modelo de organização social está chancelado tanto no âmbito ético quanto econômico.
Se um território como o Brasil ou qualquer outro país quer mesmo se tornar próspero, deverá caminhar no sentido da abolição imediata de todas as instituições coercitivas e destruidoras do empreendedorismo livre.
Sistemas de justiça, produção de leis e gestão econômica centralizados são um grande atraso civilizatório, os quais buscam induzir os governados à utilização de ferramentas de espólio direto e indireto via defesa explícita de programas governamentais ou empoderamento de movimentos sociais que defendem pautas manifestamente lesivas à propriedade privada.
As consequências de tentar burlar a ordem natural seguem mostrando que não há outro caminho senão a adoção permanente do respeito à propriedade privada num regime de livre associação. Nesse momento de desespero, quando a maioria dos bancos centrais tenta dar vida aos "frankensteins econômicos" que são seus ambientes domésticos, não há outra coisa a fazer senão empregar capital em commodities que possam ter valor num cenário de colapso do mercado acionário e de derivativos.
Egon Von Greyerz vem demonstrando que o ouro e outros metais precisos podem vir a ser o porto seguro de muitos investidores e de quem queira preservar riqueza nesses tempos sombrios que se seguirão.
O desenvolvimento de fazendas com produção autossuficiente de alimentos e energia são, obviamente, a melhor alternativa para aqueles que dispõem de capital e conhecimento relevante para produzi-los. Sobre isso, Alexandre Coutinho vem fazendo um excelente estudo sobre cultivo e manejo de orgânicos em territórios de difícil alcance estatal.
Não precisamos de mais provas para entender que está bem próxima a crise mundial. A questão é: o que fazer diante disso. Algumas alternativas estão sendo propostas por grandes economistas e empreendedores austrolibertários. Eu coloco aqui minhas impressões e ficaria feliz se mais alguém propusesse mais ideias inteligentes.
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