RIO e SÃO PAULO - Alunos conversam e brincam com seus celulares em sala de aula, enquanto professores alertam que trabalhos não podem ser copiados da Wikipédia. Foi assim que a estudante americana Flora Thomson-DeVeaux descreveu suas aulas na PUC-Rio, onde faz intercâmbio no curso de Letras. O texto da aluna da Princeton University, publicado em um blog da revista "Piauí", botou fogo numa discussão que vem tomando conta dos campi nacionais à medida que mais estudantes estrangeiros marcam presença em universidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Afinal, nossas aulas são mais fracas e os alunos mais desinteressados do que lá fora?
Nem os universitários "importados" são unânimes sobre o tema: enquanto alguns se dizem "praticamente de férias" no Brasil, outros acreditam que a maior diferença é cultural, especialmente na relação entre alunos e professores.
Em seu texto, que circula pelas redes sociais provocando polêmica, Flora diz que, na PUC, se sente como no ensino médio dos Estados Unidos. Em um trecho, ela relata o comentário de uma colega brasileira sobre as disciplinas que iria fazer: "Só é preciso aparecer em algumas aulas e ler os textos na véspera da prova" para conseguir a aprovação. Em seguida, a americana comenta: "Eu ri nervosamente, na esperança de que ela (a colega) estivesse brincando, mas não parecia ser o caso".
Há dois meses na Escola Politécnica da USP (Poli-USP), o italiano Simone Valiante faz coro ao texto de Flora: ele diz que o curso de Engenharia Nuclear em Torino, na Itália, onde estuda, "é três vezes mais difícil do que no Brasil".
Fonte
Leia aqui o que a estudante FloraThomson-DeVeaux tem de dizer sobre sua experiência:
http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-estrangeiras/geral/back-to-school
Nem os universitários "importados" são unânimes sobre o tema: enquanto alguns se dizem "praticamente de férias" no Brasil, outros acreditam que a maior diferença é cultural, especialmente na relação entre alunos e professores.
Em seu texto, que circula pelas redes sociais provocando polêmica, Flora diz que, na PUC, se sente como no ensino médio dos Estados Unidos. Em um trecho, ela relata o comentário de uma colega brasileira sobre as disciplinas que iria fazer: "Só é preciso aparecer em algumas aulas e ler os textos na véspera da prova" para conseguir a aprovação. Em seguida, a americana comenta: "Eu ri nervosamente, na esperança de que ela (a colega) estivesse brincando, mas não parecia ser o caso".
Há dois meses na Escola Politécnica da USP (Poli-USP), o italiano Simone Valiante faz coro ao texto de Flora: ele diz que o curso de Engenharia Nuclear em Torino, na Itália, onde estuda, "é três vezes mais difícil do que no Brasil".
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Leia aqui o que a estudante FloraThomson-DeVeaux tem de dizer sobre sua experiência:
http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-estrangeiras/geral/back-to-school
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