Medicina baseia suas condutas em pesquisas com método falho
O vaivém das pesquisas médicas irrita muita gente. Um dia, é proibido comer ovo. No outro, ovo faz bem. Mas os problemas inerentes ao uso dos estudos estatísticos na medicina vão muito além disso. Remédios um dia vistos como uma evolução são tirados do mercado depois que os pacientes começam a sofrer efeitos colaterais graves. Foi o caso do anti-inflamatório rofecoxibe, o Vioxx, vetado após causar mortes. Como é que as pesquisas realizadas para aprovar a venda da droga não captaram esse efeito? É esse tipo de pergunta que o médico reumatologista Marcelo Derbli Schafranski, 36, tenta responder no livro "Medicina - Fragilidades de um Modelo Ainda Imperfeito" (Ed. Schoba, R$ 50).
Ele falou à Folha, por telefone, de Ponta Grossa (PR).
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