quinta-feira, 28 de março de 2013

Liberar camas no hospital

Médica acusada de praticar eutanásia em UTI de Curitiba é indiciada

  • Segundo as investigações, Virgínia Helena escolhia principalmente doentes internados pelo SUS
  • Delegado que apura caso suspeita de ‘quadrilha da morte’



Virgínia Helena Soares de Souza, médica-chefe da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), é presa
Foto: GAZETA DO POVO / HENRY MILLEO


Virgínia Helena Soares de Souza, médica-chefe da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), é presaGAZETA DO POVO / HENRY MILLEO
CURITIBA (PR) - A polícia do indiciou nesta quarta-feira a médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de praticar eutanásia em pacientes internados em estado grave desde 2006, quando ela começou a chefiar o departamento. Segundo a investigação, Virgínia, presa na terça-feira, "antecipava óbitos" , principalmente de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Testemunhas dizem que ela pouparia quem estava na UTI bancado por planos particulares.
A polícia recolheu prontuários relacionados às mortes nos últimos seis anos para saber se os óbitos naquela UTI podem ter sido provocados pela médica. O telejornal da RPC, filiada à TV Globo, exibiu nesta quarta-feira entrevista com um enfermeiro que trabalhou no hospital de 2004 a 2006. Ele afirmou ter visto a médica desligando um aparelho e provocando a morte de um dos pacientes.
— O paciente da UTI tem dois pontos críticos, que são a ventilação mecânica e as medicações que servem para manter a pessoa viva. Ela interrompia um dos dois, ou os dois —, afirmou o enfermeiro, que preferiu não ser identificado.


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