Igor Gielow: O espelho da Copa
BRASÍLIA - A Copa do Mundo de 2014 é uma espécie de hidra. Há a cabeça do espetáculo do esporte, a do irracionalismo nacionalista, a da surpresa positiva dentro e fora dos estádios, a da ameaça de fiasco organizacional, a do legado incerto, aquela que pode instigar novos protestos nas ruas, e por aí vai.Só saberemos de fato qual face se mostrará mais radiante no ano que vem. Mas o sorteio dos grupos da Copa, anteontem, iluminou um aspecto: a dificuldade do Brasil em lidar com sua própria imagem.
O melhor exemplo vem de Manaus. Antes do sorteio, o técnico da Inglaterra praguejou da hipótese de jogar em um lugar quente e úmido --para não falar nos bichos perigosos que transmitem perebas insondáveis, como lembrou a imprensa britânica (não sem razão).
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