"Existe um motivo simples e óbvio para Marilena Chaui odiar tanto, TANTO a classe média. Querer ripá-la de sua existência, que ela inteira se mude para o fundo do mar. A classe média só existe no capitalismo. É uma espécie de símbolo das vantagens do capitalismo em massa, ali, esfregado na cara de uma comunista retrógrada que prefere totalitarismos que "corrijam" as pessoas uma a uma, tornando-as todas idênticas. A classe média é a maior classe em todos os países com economia ...mais aberta - a pirâmide brasileira tem os pobres em maioria e uma elite maior do que a americana, enquanto na América a elite (que é REALMENTE rica) é menor, os pobres também são uma minoria, e a maior parte faz parte da classe média, que varia de renda muito mais do que aqui. A renda variável ("how much do you MAKE?", em oposição ao que dizemos no Brasil, "quanto você GANHA?") é coisa do capitalismo. As pessoas fazendo parte da mesma "classe", flutuante (ao contrário das castas ou dos regimes de economia fechada, onde é preciso aprovação estatal para mudar sua renda), é a própria definição do capitalismo. Você ganha pelo que você trabalha e pode ascender ou perder o que tem conforme o seu trabalho, exclusivamente. No socialismo de Chaui só há duas classes. Os pobres (muito mais miseráveis do que no país primitivo mais brutal - as legiões famélicas do socialismo e suas mortes aos milhões pela fome fazem a África parecer um paraíso) e os milionários do regime. Aqueles que vão torrar sua grana na Europa e vivem em palácios. Não tem classe média. Marilena Chaui quer ser da elite do regime. Quer que todos trabalhem para financiá-la. Não quer uma classe média que não dê seu dinheiro para o Partido-Estado que bancará a vida de Chaui. Ela tem motivos para odiar tanto a classe média."
Por Flavio Morgenstern
Por Flavio Morgenstern
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