O Vocabulário Diabólico da UNESCO (Notas a Pascal Bernardin)
Não tratarei aqui dos fins das ações da UNESCO. Ela possui um ideário que é, de resto, o mesmo da ONU, e que não deixa de ter muito em comum com a mentalidade jornalística brasileira (ou, o que dá no mesmo, com os liberals americanos). Tudo o que se diz nos documentos da organização é sempre justificado pela necessidade de acabar com opreconceito, a discriminação, o atraso cultural da sociedade, etc. Não preciso dizer que, múltiplas vezes, vemos essas lindas palavras ligadas à célula familiar (“transmissora de preconceitos”), às religiões e às culturas nacionais e tradicionais (“preconceito étnico”). Numa palavra, a Unesco sonha com uma “ética universal” (sic) fundamentada nos chamados direitos humanos – explicitamente, no internacionalismo, no materialismo, cientificismo, pacifismo radical (“não-violência”) e ecologismo. Esse, porém, não é o meu objeto, porque já vem sendo discutido com seriedade por autores como o Mons. Juan Claudio Sanahuja.
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