O Vocabulário Diabólico da UNESCO (Notas a Pascal Bernardin)
As coisas terríveis às quais aludirei neste texto estão documentadas no livro Maquiavel Pedagogo, de Pascal Bernardin (publicado em português pela VIDE Editorial): são idéias sistematicamente defendidas e propagadas, em documentos oficiais, por cientistas e pedagogos da Unesco. Se não cito aqui as fontes específicas de cada uma delas é por falta de tempo, e por saber que esse grosso trabalho já está feito e publicado. Por outro lado, mesmo que não houvesse provas textuais, algo deveria trazer-me o benefício da dúvida: muito do que vou dizer aqui pode provocar no leitor, como provocou em mim, lembranças de uma idade mais inocente, em que um pervertido obteve permissão de meus pais para estuprar minha consciência, assim aviltando o nome e a nobreza da profissão de professor.
Não tratarei aqui dos fins das ações da UNESCO. Ela possui um ideário que é, de resto, o mesmo da ONU, e que não deixa de ter muito em comum com a mentalidade jornalística brasileira (ou, o que dá no mesmo, com os liberals americanos). Tudo o que se diz nos documentos da organização é sempre justificado pela necessidade de acabar com opreconceito, a discriminação, o atraso cultural da sociedade, etc. Não preciso dizer que, múltiplas vezes, vemos essas lindas palavras ligadas à célula familiar (“transmissora de preconceitos”), às religiões e às culturas nacionais e tradicionais (“preconceito étnico”). Numa palavra, a Unesco sonha com uma “ética universal” (sic) fundamentada nos chamados direitos humanos – explicitamente, no internacionalismo, no materialismo, cientificismo, pacifismo radical (“não-violência”) e ecologismo. Esse, porém, não é o meu objeto, porque já vem sendo discutido com seriedade por autores como o Mons. Juan Claudio Sanahuja.
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