Nos “Massacres de Setembro” (de 1792) da Revolução Francesa, em apenas cinco dias, cerca de 1.500 pessoas foram retiradas das prisões à força e sumariamente executadas (em Paris, Orléans, Meaux e Reims). O símbolo funesto do furor revolucionário foi a morte da princesa de Lamballe (1749-1792). Qual seu crime? Ser nobre. Seu corpo foi desnudado, estripado e decapitado. Sua cabeça foi posta na ponta de uma lança em um desfile e seu corpo arrastado por uma turba. O quadro “A morte da princesa de Lamballe” (1908) de Maxime Faivre (1856-1941) sintetiza o ódio da plebe no olhar de profundo desprezo a criança em direção ao corpo nu. Desprezo revolucionário (hoje chamado de “ódio do bem”).
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