Bruno Garschagen explica:
"... O brasileiro foi acostumado a reagir instintivamente aos acontecimentos sacando uma lei do bolso como um pistoleiro do velho Oeste. O assassino abusou da crueldade? Crie-se uma lei que puna aquele ato bárbaro (apesar de a lei não alcançar aquele criminoso que motivou a criação da norma penal). O político inovou na roubalheira? Crie-se uma lei que coíba aquela prática no futuro, mesmo que tal seja de impossível repetição. Uma empresa produziu um artigo defeituoso? Crie-se uma lei para punir todas as empresas e criar mais barreiras à iniciativa privada. Um servidor público se deixou corromper? Crie-se mais uma regra administrativa para burocratizar ainda mais o já burocrático serviço público. E de lei em lei o estado-dinossauro afia os dentes e enche o estômago...."
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