domingo, 18 de novembro de 2012

Ensino, sim - resultado, não



Baixa proficiência de inglês no Brasil expõe deficiências no sistema de ensino

Mesmo com uma grade curricular que contempla ao menos oito anos de aulas do idioma, o País ficou em 46º lugar em um ranking de desempenho que levou em conta 54 países onde a língua não é nativa

17 de novembro de 2012 | 22h 36

Ensino. Para o sociólogo Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), a baixa colocação do Brasil no ranking é compatível com outras comparações internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que testa a compreensão de leitura, matemática e ciências. No último exame, divulgado em 2009, o Brasil ficou em 57.º, de um total de 74 países. Há um problema geral de qualidade de ensino.

Dos cerca de 2 milhões de professores do nível fundamental e médio do Brasil, 182 mil ensinam inglês (134 mil na rede pública e 48 mil na particular), segundo o Ministério da Educação. Com duas aulas por semana ao longo de oito anos, “daria para ensinar muita coisa”, atesta Vinícius Nobre, presidente do Braz-Tesol, que reúne 2 mil professores da língua. Inglês parece ser uma disciplina de segunda classe.
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