Alerta sobre consumo de gordura não tem base científica, diz estudo
Diretrizes médicas que recomendam limitar o consumo de comidas como carne vermelha e manteiga "nunca deveriam ter sido introduzidas", afirmam pesquisadores
Dieta: cartilhas atuais recomendam que 7 a 10% das calorias diárias venham da gordura saturada (Thinkstock/VEJA)
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
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