quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Petrobras

SARDENBERG: A bagunça na Petrobras é tal que perda de mais 2,7 bilhões com projetos que não decolaram virou coisa pequena


(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)Graça Foster: há pelo menos dois anos sabia que os projetos das refinarias Premium eram furados (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Artigo de Carlos Alberto Sardenberg publicado no jornal O Globo
Há menos de seis anos, em 17 de setembro de 2009, o então presidente Lula apresentou-se triunfante em uma entrevista ao jornal Valor Econômico. Entre outras coisas, contou, sem meias palavras, que a Petrobras não queria construir refinarias e ainda apresentara um plano pífio de investimentos em 2008. “Convoquei o conselho da empresa”, contou Lula.
Resultado: não uma, mas quatro refinarias no plano de investimentos, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.

Duas seriam refinarias Premium, uma no Maranhão, com previsão de refino de 600 mil barris/dia, a maior do país, e outra no Ceará, para 300 mil barris/dia.
Ainda na madrugada de terça para quarta da semana passada, a presidente da Petrobras, Graça Foster, informou que a companhia simplesmente desistiu dos projetos Premium. Disse que a estatal não encontrou parceiros e que o negócio, afinal, não era viável economicamente.
Parece que não tem nada de mais.
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