sábado, 2 de junho de 2012

A competição dos escroques


Hans-Hermann Hoppe está lançando um novo livro, Der Wettbewerb der Gauner ("A Competição dos Escroques").  
Senhor Hoppe, o senhor escreveu em seu novo livro, Der Wettbewerb der Gauner ("A Competição dos Escroques"), que "Não precisamos de um superestado europeu, que é o que a União Europeia está querendo estabelecer... mas sim de uma Europa e de um mundo formado por centenas, até mesmo milhares, de pequenas Liechtensteins e Cingapuras." Tal arranjo não parece muito factível no momento — muito pelo contrário, aliás. Será que as coisas terão de piorar ainda mais — política e economicamente — para que só então possam melhorar?
Infelizmente, receio que sim. Antes de chegarmos a este arranjo que defendo, provavelmente vivenciaremos várias quebradeiras nacionais, começando por Portugal, Espanha, Itália e, no final, a Alemanha. Somente então, receio eu, tornar-se-á óbvio para todos aquilo de que muitos já sabem hoje: que a União Europeia nada mais é do que uma enorme máquina de redistribuição de renda e riqueza, da Alemanha e da Holanda para Grécia, Espanha, Portugal e outros.
Mas isso não é tudo. Também ficará claro que a mesma insanidade, a mesma bagunça, também existe dentro de cada país: na Alemanha, por exemplo, há redistribuição de renda e riqueza da Bavaria e de Baden-Württemberg para Bremen e Berlim, da Pequena Cidade A para o Pequeno Vilarejo B, de uma empresa para outra, de uma indústria para outra, de João para José e por aí vai. E sempre seguindo o mesmo e perverso padrão: redistribuição dos países, regiões, locais, empresas e indivíduos mais produtivos para aqueles menos produtivos ou nada produtivos. A quebradeira trará toda esta realidade à luz de uma maneira bastante dramática.
Mais

Nenhum comentário:

Postar um comentário